A Parábola da Festa de Núpcias- O Banquete e a Túnica Nupcial
Todas as vezes que
não soubermos lidar com uma situação, ou um problema nos parece insolúvel, é a
vida nos chamando para darmos testemunho do aprendizado realizado.
Estamos sendo
convidados ao banquete da renovação espiritual que é um grande evento e
precisamos estar preparados para ele, assim como nos preparamos para uma grande
festa.
A roupa para esse
momento tem de ser especial, tecida e ornamentada com apreço e dedicação.
Uma túnica alva, branca
como a paz deve cingir nosso corpo espiritual.
Tecida com linhas
claras do perdão, entrelaçadas de amor.
Modelada pelo mais
puro desinteresse, revestida de esperanças e atada a cintura a *moda dos
Nazarenos; com bom senso e discernimento.
As vezes quando o
convite chega ainda não estamos prontos, e nos sentimos como se estivéssemos
nus;ou seja despreparados. Mas Jesus torna a nos convidar enviando seus
prepostos para refazer o convite.
Nós desconfortáveis,
comprometidos com o descaso, os escorraçamos dizendo termos outros afazeres,
não dando a devida importância para o fato.
Mas o chamamento
divino se faz presente novamente.
E um grande aliado
nos ajuda: - Nosso coração, pois esse convite não é feito para nossa
racionalização, mas para nossos sentimentos ou seja; nosso sentir.
O que adianta se nas
questões dos vínculos afetivos nossa mente diz estarmos certos, mas o coração
nos diz ao contrário.
È assim que fazemos
quando escorraçamos os servos do senhor que nos vem fazer o convite.
O servo do senhor é nosso
coração que ama, pede, chora, necessita de perdão e de perdoar, mas a mente
através da racionalização é a ilusão que defende,recusa, malbarata ou maltrata
o momento em questão.
Nosso medo do
confronto ou do escândalo como Jesus fala, é o encontro com nosso próprio
coração; com nossa capacidade de sentir.E a faculdade de sentir não é
desprovida de lógica como pensamos,afinal ela é o que somos:
-Percepção,sensação,sentimentos.
A mente é a grande
direcionadora. È como lauto banquete onde fazemos escolhas, nos alimentando
daquilo que seja mais pertinente ao nosso bem estar.
E nós sabemos que as
vezes exageramos, então a mente é a grande reguladora,através das informações
alí retidas,acolhidas testadas.
Se fores convidado
pela vida uma vez mais para o banquete divino do recomeço,do desapego,do
perdão: - Vá, não temas ! Muitos serão chamados e poucos escolhidos.
A vida é a grande
escola do espírito imortal.
O amor e o perdão os
recursos que nos ajudam a conquistar a vestimenta apropriada.
O enfrentamento dos obstáculos
o grande banquete a que fomos convidados.
A aceitação é a livre
escolha pertinente ao nosso coração.
A festa de núpcias, a
união desse casamento feliz entre o espírito e a matéria para evolução do
espírito imortal neste grande educandário que se chama Planeta Terra.
1. Mateu, 22: 1 a 14 - Parábola da Festa de Núpcias.
2. Foi encontrada uma carta do senador Publius Lentulus Cornelius ( reencarnação de Emmanuel ) nos arquivos do Duque de Cesadini, na cidade de Roma, enviada pelo senador em Jerusalém, na época de Jesus, que havia sido endereçada ao imperador romano Tibério César.
Nela, há uma descrição física e moral de Jesus feita pelo senador.
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