Deixai vir a mim as criancinhas nº 2
É tirar a escuridão, abrir janelas, permitir o sol entrar.
Respirar calmo, não comer, mas ter uma sensação gostosa de saciedade,como se tudo estivesse certo como está.
Respirar calmo, não comer, mas ter uma sensação gostosa de saciedade,como se tudo estivesse certo como está.
Me lembro dessa sensação quando entrei em contato com os
ensinos espíritas,e minha angustia foi se acalmando.
Dr Alirio Cerqueira Filho diz que para aprendermos
precisamos cultivar o sentimento de aprendiz..E essa condição nos diz em abrir
a alma ao aprendizado sem preconceitos mas a luz da razão e dos bons sentimentos.fazendo a conexão com o amor.
Dr. Adão Nonato dizia : Só
sabemos se aprendemos quando ensinamos.
Ou seja permitir-se vivenciar o aprendizado a tal ponto que
você o ensina exemplificando-o.
Também há o desconforto, pois há crenças em nós que parecem
verdades eternas, sem chances de mudar.Outras que nos deixam confortáveis pois
dizem o que queremos e não precisamos nos esforçar com relação a elas .
Todos temos um lado obscuro, incerto, esquecido, não
visitado. È como um bauzinho fechado. Por isso ninguém mecha ali
!
Acredito seja nosso orgulho ferido, nosso egoísmo.
Triscou, levou.!
Mas eu me acho tão bonzinho!
Mas eu me acho tão bonzinho!
Bonzinho até segunda ordem, deixe alguém avaliar “seu perfil
“como dizem ultimamente, e vai ver o que
é bom.
Adoro brincar com crianças, se a proposta for interessante elas correspondem e aprendemos com elas, pois suas perguntas são inimagináveis.Exige de nós clareza,medida, bom senso e muito amor.Elas são um teste para nossa inteligência emocional.
Outro dia minha netinha Ana Clara de 3 anos me visitou e quando chega tímida, sem querer beijar,abraçar é porque aprontou. Deve ter sido teimosa,desobediente e ficado alguns minutos pensando sobre isso sem sair do lugar.
Nesse dia eu a abracei cpmp sempre dizendo estar com saudades, buscando seu
lado afetivo. Ela ainda tímida, pois fica envergonhada se a mãe fala alguma
coisa,aos poucos foi se enturmando.
Começamos a brincar fazendo com lençóis, vestido e capa de princesa., Quanto maior a cauda do vestido, maior o poder exercido por ela.
Enquanto uma era a princesa a outra era a sua serva, levando e arrumando a cauda imensa.
Começamos a brincar fazendo com lençóis, vestido e capa de princesa., Quanto maior a cauda do vestido, maior o poder exercido por ela.
Enquanto uma era a princesa a outra era a sua serva, levando e arrumando a cauda imensa.
dizendo palavras de voz empolada como que só as princesas
dizem.
Oh ! estou esperando o príncipe que vai chegar! Preciso de ajuda com a cauda de meu vestido.Serva ajude-me.!
Interessante como os olhos da serva olhavam para a princesa ; admiração,aceitação pois sabia que depois seria sua vez de dar ordens, mandar...
Quando cansou de brincar de princesa ,começou a bagunça.
Pula daqui,pula de lá sem querer investir numa brincadeira, pois a brincadeira era chamar atenção da mãe. Pois pareciam atritadas.
Eu estava sentada no sofá com minha mão esquerda sob a perna,
e dizia que essa minha mão estava descontrolada, era desobediente, teimosa e estava
de castigo. ( enquanto eu falava a mão se movia no ar descontroladamente)
Eu dizia : - Para
mão ou você fica de castigo.
Depois dizia: - Eu tenho duas mãos ; uma é boazinha me faz
carinhos, arruma meus cabelos, meus óculos, ( eu ia demonstrando isso ) A outra
é peralta. ( ela pulava ) e está de castigo por isso, esta sob minha perna,mas
de vez em quando ela sai, ela é teimosa. Não tenho controle sobre ela.
E ai a mão saia e eu não tinha comando, ela não me obedecia e queria pegar a Clarinha, puxar seus cachinhos, fazer cosquinhas nela. Ela dava gritinhos e dizia pra mãe me protege mamãe, me protege, que é sempre o que lhe dizemos quando ela corre de alguém. A mãe a abraçava e parecia que tudo estava bem entre as duas.
Mas daí a pouco a mão que estava de castigo fugia e começava tudo de novo.
Depois de varias investidas a mão parou.
Ela se aquietou no colo da mãe ( que era o que ela queria) ficou pensativa e me disse: -sabe vovó eu queria brincar com sua mão de novo.
E ai a mão saia e eu não tinha comando, ela não me obedecia e queria pegar a Clarinha, puxar seus cachinhos, fazer cosquinhas nela. Ela dava gritinhos e dizia pra mãe me protege mamãe, me protege, que é sempre o que lhe dizemos quando ela corre de alguém. A mãe a abraçava e parecia que tudo estava bem entre as duas.
Mas daí a pouco a mão que estava de castigo fugia e começava tudo de novo.
Depois de varias investidas a mão parou.
Ela se aquietou no colo da mãe ( que era o que ela queria) ficou pensativa e me disse: -sabe vovó eu queria brincar com sua mão de novo.
E conhecendo de antemão a resposta, perguntei: - a boa ou a
má ?
E ela dando uma gargalhada respondeu : -a má vovó, a má.
É lógico que a mão saiu correndo procurando seus cachinhos e
barriga para as cócegas.
-O que ela ta fazendo agora vovó.?
Eu disse: - Acho que ela quer rezar!
Que tal chamar a mão que esta de castigo, assim elas podem fazer isso junto.
E assim as mãos postas oraram aos céus para que a calmaria envolvesse a todos..
Eu disse: - Acho que ela quer rezar!
Que tal chamar a mão que esta de castigo, assim elas podem fazer isso junto.
E assim as mãos postas oraram aos céus para que a calmaria envolvesse a todos..
Aprendi muito nesse
dia .Principalmente quanto amor existe em nós para encontrar formas de ensinar
às crianças. Elas assimilam o aprendizado afetuoso, Ao sair nos beijou muito,dizendo que queria nos levar a mim e ao
avô pra ficar com ela.
Tenho aprendido meus queridos que todos temos muitas
soluções para as coisas materiais que precisam de imediatismo. As vezes ligamos
nosso automático e queremos dar essas soluções a problemas outros que nos
envolvem. Não devemos utilizar a mesma solução para tudo.
Isso é impossível, existem aprendizados relevantes que
precisam atingir nossa sensibilidade nossa inteligência emocional.
Prescindimos da razão do bom senso, mas também das
harmoniosas vibrações que o amor encontra para aprender e ensinar. Abramos o
coração, lá habita o eu divino em nós,que se aproxima muito da forma com que a
criança habita em nós também, e usufruamos de momentos de doçura, paz, e
aprendizado inimagináveis.
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