Sejamos tutores de nós mesmos
Vivemos na infância da vida espiritual,
Habitamos um planeta de expiação e provas o que não deixa duvida
sobre nosso nível de evolução.
Ainda há muito a fazer e construir no campo moral e intelectual.
A consciência do amor que representa o estagia de evolução em
desenvolvimento, ainda é fator de lutas acerbas.
Nossa vida de relação ainda prescinde imensamente do
desenvolvimento estrutural do afeto. O reflexo disso é a indiferença, o
despotismo, o egocentrismo avassalador que ainda persiste no ser humano. Isso
extravasa no campo social e familiar, gerando desagregação, viciamentos,
violência e dor.
No campo religioso vivemos durante muito tempo a expensas de uma
fé dogmática e mística onde a razão e a ciência inexistiam propiciando uma fé
cega e forçosamente as expensas de seus representantes.
Vivenciamos a fé de maneira arbitraria e utilizamos os bens da
matéria nas questões espirituais através da compra de indulgências, eximindo o
homem de suas escolhas e consequentes responsabilidades.
Chamados pecadores no passado pela igreja constituída, mesmo
depois da reforma protestante continuamos com esse adágio que nos remete
a miserabilidade absoluta.
No entanto durante esses séculos todos fomos chamados “filhos de
Deus”
“Ninguém contesta que o homem na condição de aluno em crescimento
espiritual tem errado em todos os tempos; ninguém ignora que o crime obceca
muitas vezes o pensamento das criaturas terrestres; entretanto é indispensável
restabelecer a Verdade Essencial”.( Emmanuel )
Vinha de Luz 120
Com diz Paulo:
- “E se nós somos filhos, somos herdeiros de Deus também,
herdeiros de Deus e coerdeiros do Cristo. ( Romanos 8:17: )”. Idem anterior
Precisamos mudar o contexto de crenças em que nos encontramos.
Quando se constrói um projeto, por exemplo, uma casa você sabe o
material ali colocado, sabe se a estrutura é sólida ou não.
Se for possível habita-la, ou corre riscos quem se aventurar.
Da mesma forma o Pai para conosco. Somos a obra máxima da Criação.
Se fossemos seres desventurados e inúteis qual o objetivo de aqui
estarmos.
Se estivéssemos irremediavelmente perdidos ligados à dor e ao
sofrimento porque tanta paciência do Céu para conosco.
Como diz Emmanuel:
- Somos herdeiros da glória Celestial de Deus
nosso Pai.
Se nós é fadada a perfeição; perfeição significa amor, justiça
absoluta, alegria, felicidade. Então o determinismo da Lei é a felicidade.
O imperativo da perfeição existe, porem exige que nos eduquemos
convenientemente para sermos merecedores dessa herança divina. Precisamos
acreditar no alto como o alto acredita em nós, deixando a condição de crianças
espirituais, assumindo a condição de tutores de nós mesmos.
Pão nosso -nº 120 pág 253
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